A psicomotricidade é uma abordagem que integra o movimento corporal e os aspectos psicológicos, sociais e afetivos do ser humano. É uma disciplina que se destaca no desenvolvimento motor, emocional e social de crianças e adultos, valorizando a interconexão entre corpo e mente.
Para compreender melhor a psicomotricidade, é importante conhecer seus três pilares fundamentais: querer fazer, poder fazer e saber fazer:
Afinal, quais são os 3 pilares da psicomotricidade?
1. Querer fazer
O primeiro pilar, “querer fazer”, refere-se à motivação e ao desejo de realizar uma atividade. Este aspecto é essencial na psicomotricidade, pois envolve o envolvimento emocional e a disposição do indivíduo para participar de atividades motoras. A vontade de se mover é frequentemente influenciada por fatores emocionais, como a autoestima e a confiança.
Na educação, estimular o “querer fazer” é fundamental para que as crianças se sintam motivadas a participar de jogos, atividades físicas e exercícios. Quando os alunos se sentem valorizados e encorajados, sua vontade de aprender e se movimentar aumenta, o que resulta em um desenvolvimento motor mais eficaz e prazeroso.
2. Poder fazer
O segundo pilar, “poder fazer”, refere-se à capacidade do indivíduo de executar uma atividade motora. Isso envolve a coordenação, força, agilidade e habilidades físicas necessárias para realizar movimentos específicos. É crucial que os indivíduos desenvolvam suas habilidades motoras para que possam participar ativamente de atividades cotidianas e educacionais.
Na infância, o desenvolvimento do “poder fazer” está diretamente relacionado à prática e à experiência. Ao participar de atividades psicomotoras, as crianças têm a oportunidade de aprimorar suas habilidades, aprender novas técnicas e fortalecer a confiança em suas capacidades. O acompanhamento e a prática regular são essenciais para que a criança se sinta capaz e desenvolva a autonomia em suas ações.
3. Saber fazer
O terceiro pilar, “saber fazer”, diz respeito ao conhecimento e à consciência sobre como realizar uma atividade. Esse aspecto é fundamental para que o individuo compreenda não apenas a técnica, mas também a teoria por trás do movimento. Saber fazer envolve a sinergia entre habilidades motoras e inteligência psicomotora.
No contexto educacional, cultivar o “saber fazer” significa ensinar os alunos a entenderem o porquê e o como dos movimentos. Quando as crianças compreendem as estratégias e técnicas por trás de uma atividade, elas se tornam mais conscientes de seus corpos e de como usar suas habilidades de maneira eficiente. Isso promove um aprendizado mais profundo e significativo, que favorece o desenvolvimento integral do indivíduo.
Os três pilares da psicomotricidade — querer fazer, poder fazer e saber fazer — são fundamentais para o desenvolvimento integral do ser humano. Ao considerar esses aspectos, profissionais da saúde e da educação podem criar intervenções mais eficazes que engajem os indivíduos no processo de aprendizagem e desenvolvimento motor.
Investir na psicomotricidade é garantir que crianças e adultos tenham a oportunidade de expressar suas emoções, desenvolver habilidades motoras e, ao mesmo tempo, fortalecer a relação entre corpo e mente. A prática da psicomotricidade pode transformar vidas, promovendo não apenas o desenvolvimento motor, mas também a saúde emocional e a socialização, resultando em indivíduos mais equilibrados e confiantes.