Eduarda Lara: Conclusão do Curso Educação Especial com Ênfase em TEA na Faculdade Líbano

Eduarda Lara, pedagoga autista, concluiu recentemente o curso Educação Especial com Ênfase em Transtorno do Espectro Autista (TEA) na Pós-Graduação da Faculdade Líbano. Reconhecendo que o autoconhecimento é potência para a prática educativa, Eduarda escolheu investir nessa formação para ampliar a compreensão sobre TEA e contribuir com uma educação mais inclusiva, capaz de acolher e potencializar as trajetórias de todos os estudantes.

O que motivou Eduarda Lara a escolher o curso Educação Especial com Ênfase em TEA?

Eduarda, que é autista, afirma que aprender mais sobre TEA a dota de ferramentas para se entender e para esclarecer a TEA para outras pessoas. Ao escolher o curso na Faculdade Líbano, ela reconhece que esse conhecimento é fundamental para ampliar a compreensão sobre as diversas formas de manifestação do TEA e para promover uma prática educativa mais sensível e inclusiva.

Essa motivação nasce da convicção de que uma educação baseada em direitos, evidências e colaboração pode fazer diferença na vida de estudantes com TEA e de outras necessidades. A formação, nesse sentido, representa um meio de transformar percepções, práticas e ambientes escolares em espaços realmente acessíveis.

Trajetória educativa até aqui

Eduarda atua como pedagoga com foco no aperfeiçoamento na educação especial. Ela está cursando mestrado em formação de professores e almeja tornar-se pesquisadora, contribuindo com estudos que ampliem a base de evidências para práticas inclusivas. Essa trajetória evidencia um compromisso com a construção de saberes que apoiem a diversidade na escola.

Essa busca por conhecimento reflete a compreensão de que a prática educativa é um campo em constante transformação, onde a inovação, aliada à reflexão crítica, fortalece a participação efetiva de todos os alunos, inclusive daqueles com TEA.

Aprendizados que impactaram Eduarda

Entre os aprendizados mais marcantes, Eduarda aponta a ideia de que o TEA pode ter apresentação menos perceptível em meninas, já que algumas manifestações são mascaradas por estereótipos sociais. Esse insight destaca a importância de avaliações sensíveis ao gênero e de estratégias inclusivas que considerem a diversidade de formas de expressão do TEA.

Ela também reforça a relevância da atuação colaborativa entre família, escola, saúde e serviços de assistência social para apoiar a autonomia e a participação dos estudantes. A autonomia deixa de ser apenas um objetivo para tornar-se um desdobramento natural de intervenções consistentes e fundamentadas.

Visão de futuro e ambições

Para Eduarda, o aprendizado contínuo é motor essencial de sua carreira. Ela se descreve como alguém sempre disposta a aprender mais e mais, com a intenção de ampliar o impacto da educação inclusiva. Atualmente está em processo para assumir um concurso público, demonstrando foco em oportunidades que permitam levar seus conhecimentos ao nível de políticas públicas.

Essa postura de crescimento acompanha a vontade de planejar intervenções individualizadas, utilizar recursos de inclusão e colaborar com famílias e equipes multidisciplinares, sempre orientada pelo respeito aos direitos de cada aluno.

A formação recebida capacita Eduarda a articular redes de apoio entre famílias, escolas, serviços de saúde e assistência social, promovendo ambientes previsíveis e relações estáveis que favoreçam a participação plena de estudantes com TEA e de outras necessidades educacionais.

Como Eduarda pode aplicar o conhecimento

Apesar de ainda não afirmar a aplicação prática constante, Eduarda está apta a planejar intervenções individualizadas, estruturar ambientes de aprendizagem previsíveis e mobilizar redes de apoio que envolvam família, escola e serviços de saúde e assistência social.

Caso deseje, poderá aplicar estratégias de avaliação inclusiva, utilizar recursos de tecnologia assistiva e realizar adaptações curriculares para favorecer a participação plena de estudantes com TEA. A colaboração com terapeutas, fonoaudiólogos e outros profissionais continuará a orientar decisões éticas e eficazes.

A formação fortalece a convicção de que a inclusão é um processo contínuo de construção de oportunidades iguais, respeito às diferenças e valorização da autonomia de cada aluno.

Celebrar a trajetória de Eduarda Lara é reconhecer a força de quem une ciência, empatia e compromisso social para transformar a escola. Com a conclusão da pós-graduação na Faculdade Líbano, ela está preparada para compartilhar conhecimento, inspirar colegas e, se desejar, colocar seu saber a serviço de uma educação mais humana, justa e inclusiva para todos.

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