Ingrid Guezzi conclui Neuropedagogia: trajetória de inclusão e aprendizagem

Ingrid Guezzi concluiu recentemente a Neuropedagogia na Faculdade Líbano, marcando uma etapa significativa na sua trajetória como professora da educação infantil. Até os 32 anos, Ingrid estudou em área completamente diferente, mas a oportunidade de atuar na educação infantil a levou a se realizar, despertando o desejo de entender melhor o desenvolvimento e a aprendizagem das crianças.

O despertar de Ingrid: da outra área à docência na educação infantil

A história de Ingrid Guezzi começa com um compromisso com o cuidado e educação de crianças pequenas, que revelou a importância de fundamentar a prática com conhecimento de como se dá o desenvolvimento humano. Aos 32 anos, Ingrid reconhece que sua formação inicial foi diferente, mas a experiência de lecionar na educação infantil a levou a perceber que sua vocação envolve compreender as etapas de desenvolvimento, as variadas formas de aprender e as necessidades emocionais das crianças.

Essa experiência a impulsionou a buscar respostas sobre como cada criança aprende, como as emoções influenciam a atenção e a memória, e como o ambiente escolar pode potencializar ou dificultar o desenvolvimento. Ela encontrou na prática diária dos ambientes escolares um terreno fértil para aplicar pesquisas que aproximem teoria e prática, com foco em intervenções que respeitam a diversidade de estilos de aprendizagem.

Motivação para escolher a Neuropedagogia

O que motivou Ingrid a escolher a Neuropedagogia foi a vontade de compreender, de maneira integrada, como cada criança se desenvolve e aprende. Ela descreve o desejo de auxiliar no desenvolvimento efetivo, reconhecendo que o aprendizado não ocorre apenas pela transmissão de conteúdo, mas pela interação entre cérebro, corpo, emoção e contexto social.

A busca por embasamento sólido para planejar atividades que favoreçam a atenção, a memória, a linguagem e a leitura levou Ingrid a abraçar uma abordagem que articula neurociência e prática pedagógica. Ela enxergou na Neuropedagogia uma ponte entre teoria, pesquisa e prática, capaz de transformar a forma como as crianças vivenciam o ato de aprender.

Impactos e aprendizados que mais marcaram

Entre os aprendizados que mais a marcaram, Ingrid destacou a importância de conectar teoria e prática, de considerar que o aprendizado é influenciado por emoções e pelo ambiente social, e de reconhecer que a escola atua como espaço de mediação que pode potencializar a plasticidade cerebral e a memória de longo prazo.

Ela também reconheceu a relevância de compreender a leitura como um processo neurobiológico, que envolve a linguagem, a prosódia e as redes neurais associadas. Esses elementos, segundo Ingrid, iluminam estratégias de leitura, escrita e compreensão de textos que podem ser aplicadas no cotidiano da sala de aula, promovendo maior significação para as crianças.

Contribuições para a prática educativa e estratégias futuras

Ao concluir a Neuropedagogia, Ingrid afirma que está apta a traduzir o conhecimento em ações pedagógicas que respeitem a diversidade de ritmos de aprendizagem. Ela ressalta que, mesmo não afirmando ter implementado tudo de forma plena, a formação a coloca em posição de mobilizar recursos para apoiar alunos com dificuldades de leitura, distúrbios de aprendizagem e outros desafios, reconhecendo a necessidade de uma intervenção multidisciplinar.

Caso deseje, poderá aplicar, com planejamento cuidadoso, princípios de neuroeducação para planejar atividades que favoreçam a atenção, a memória, a linguagem e a significação. A possibilidade de transformar intenções em práticas docentes está ali, caso ela decida seguir esse caminho na sua atuação educativa.

Perspectivas profissionais: ambições e caminhos

A maior ambição de Ingrid no momento é alcançar maior reconhecimento profissional, abrindo portas para novos cargos e expandindo sua atuação na educação infantil. A pós-graduação surge como um instrumento para esse avanço, conectando seu compromisso com o desenvolvimento infantil a oportunidades de atuação mais ampla, incluindo funções que exigem visão multidisciplinar e liderança educativa.

Ela escolheu a pós-graduação com a perspectiva de ampliar oportunidades de emprego e permanecer atualizada diante dos desafios da educação contemporânea. Acredita que, ao consolidar saberes sobre neurociência aplicada à aprendizagem, poderá colaborar com equipes multiprofissionais para planejar intervenções personalizadas e promover ambientes de aprendizagem mais justos e eficazes.

Impacto na visão de educação inclusiva e no ambiente escolar

Ingrid entende que a neuropedagogia coloca a pessoa no centro do processo de aprendizagem, valorizando a mediação social, a diversidade de trajetórias e a necessidade de práticas que respeitem as intensidades emocionais do aprender. Ela reforça a ideia de que a escola deve ser um espaço de construção conjunta do conhecimento, onde cultura, arte e tecnologia convivem para favorecer a leitura, a linguagem oral e a expressão de significado.

Ao concluir o curso, Ingrid está preparada para dialogar com equipes multiprofissionais, planejar estratégias que aproveitem a plasticidade cerebral da infância e da adolescência, e orientar famílias sobre estratégias de apoio em casa. Embora não afirme que já aplica integralmente, a formação oferece ferramentas para transformar intenções em ações, caso decida implementá-las.

Contribuição para o futuro da educação

A jornada de Ingrid Guezzi representa uma ponte entre teoria neurocientífica e prática educativa inclusiva. Ao enxergar o aluno como sujeito de múltiplas dimensões — emocional, cognitiva e social — ela se posiciona como agente de mudança capaz de ampliar a autonomia dos estudantes e fortalecer a relação entre escola, família e comunidade.

A visão de Ingrid confirma que a educação do século XXI depende de entender as bases neurológicas da aprendizagem, valorizar a mediação social e promover estratégias pedagógicas que respeitem as diferenças, contribuindo para uma inclusão mais efetiva e duradoura.

Sua trajetória inspira docentes que desejam ampliar horizontes profissionais sem perder o compromisso com o desenvolvimento humano. A experiência de Ingrid sugere que a formação continuada é um ativo poderoso para transformar escolas em espaços mais atentes, afetuosos e eficazes.

Ao encerrar a Neuropedagogia, Ingrid guarda a expectativa de continuar se desenvolvendo e de compartilhar aprendizados, reconhecendo que pode contribuir para a construção de escolas mais atentas, inclusivas e capazes de promover aprendizagens significativas para todas as crianças.

A Faculdade Líbano celebra a presença de Ingrid, uma profissional que une ciência, prática pedagógica e senso de justiça social para transformar a educação.

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