Direito administrativo para concursos: saiba o que e como estudar!

Direito administrativo para concursos

O Direito Administrativo, pelo Direito Administrativo e Licitações, é um campo do Direito que regula a administração pública e suas interações com cidadãos e entidades.

É um assunto de suma importância para aqueles que se preparam para concursos públicos, uma vez que muitas provas incluem questões desse tema devido à sua relevância no funcionamento do Estado.

Este artigo oferece uma visão abrangente sobre Direito Administrativo, abordando seus princípios, fontes, e tópicos principais que frequentemente são cobrados nas provas:

O que é Direito Administrativo?

O Direito Administrativo é um ramo do Direito Público que se concentra nas normas e princípios que regem a atividade da administração pública.

Ele estabelece as regras que regem a criação, organização e funcionamento dos órgãos públicos, bem como as relações entre o Estado e os cidadãos.

O objetivo primordial do Direito Administrativo é garantir que a administração pública atue de maneira ética, eficiente e transparente, sempre em conformidade com os princípios da legalidade e do interesse público.

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Princípios do Direito Administrativo

Uma das primeiras coisas que todo concurseiro deve entender são os princípios que fundamentam o Direito Administrativo. Os principais princípios são:

Legalidade: a administração pública só pode agir conforme a lei, ou seja, qualquer ato deve ter previsão legal.
Imparcialidade: o tratamento entre os cidadãos deve ser igualitário, sem favorecimento de qualquer parte.
Moralidade: os atos administrativos devem obedecer a um padrão ético e moral, visando a justiça social.
Publicidade: a administração deve assegurar que suas atividades sejam transparentes, permitindo o acesso à informação ao público.
Eficiência: os serviços administrativos devem ser prestados com o máximo de qualidade e com a otimização de recursos.

Estes princípios são frequentemente mencionados nas questões de concurso e devem ser dominados para que os candidatos compreendam a lógica do Direito Administrativo.

Fontes do direito administrativo

As fontes do Direito Administrativo são os meios pelos quais as normas jurídicas são criadas e consolidadas. As principais fontes incluem:

Leis: normas gerais e abstratas que regulamentam a atuação da administração pública, como as leis estaduais e federais.
Decretos: atos normativos editados pelo Poder Executivo para detalhar ou regulamentar leis existentes.
Jurisprudência: as decisões proferidas pelos tribunais que estabelecem precedentes sobre a interpretação e aplicação das normas.
Doutrina: estudos e comentários de juristas que ajudam a interpretar e sistematizar o Direito Administrativo.

Compreender as fontes do Direito Administrativo é crucial, pois a análise de questões em concursos muitas vezes se apoia nas diferenças entre essas fontes.

A organização da administração pública

O direito administrativo também abrange a estrutura organizacional do Estado. Essa organização se desdobra em diferentes entidades que executam funções específicas:

Administração direta: composta pelos órgãos que integram a estrutura do governo (ex.: Ministérios, Secretarias).
Administração indireta: compreende autarquias, fundações públicas, instituições, e empresas estatais. Essas entidades possuem autonomia administrativa para a gestão de suas atividades.

Os concurseiros devem estar cientes das distinções entre esses tipos de administração e as respectivas competências, uma vez que essas questões são recorrentes em provas.

Poderes da administração pública

A administração pública exerce seu poder de forma que pode ser classificado em três dimensões:

Poder normativo: refere-se à capacidade da administração de criar normas através de atos administrativos.
Poder hierárquico: diz respeito à relação de subordinação entre os órgãos da administração pública e a capacidade de um superior sobre um inferior.
Poder de polícia: trata-se da capacidade da administração de limitar ou regulamentar direitos individuais em prol do interesse público.

Esses poderes são essenciais para a compreensão da dinâmica do funcionamento do Estado e das possibilidades de atuação dos servidores públicos.

Atos administrativos

Os atos administrativos são ações que a administração pública realiza no exercício de sua função. Eles têm características específicas, como:

Unilateralidade: o ato é criado pela vontade da administração, sem a necessidade de concordância do administrado.
Autoexecutoriedade: a administração tem o poder de executar seus atos sem a necessidade de autorização judicial, salvo exceções.
Tipicidade: somente atos previstos na legislação são válidos.

Os tipos de atos administrativos incluem atos normativos, atos ordinatórios, atos punitivos, entre outros. Um concurseiro deve ser capaz de reconhecer cada tipo e suas respectivas características, além dos seus efeitos jurídicos.

Licitações e contratos administrativos

As licitações são um componente essencial do Direito Administrativo, pois garantem a seleção da proposta mais vantajosa para a administração pública ao contratar serviços ou adquirir bens. A nova Lei de Licitações (Lei 14.133/2021) redefine as modalidades de licitação (como concorrência, pregão, concurso e leilão) e os princípios que as norteiam.

Modalidades de licitação: cada uma é adequada a diferentes situações, sendo importante o concurseiro conhecer as características de cada uma e os limites de valor.

Contratos administrativos: a formalização de um contrato administrativo ocorre após a licitação e deve seguir normas específicas. Devem responder aos princípios da legalidade, da moralidade e da eficiência.

Questões relacionadas a licitações e contratos são muito comuns em concursos, e o candidato deve estar atento às informações mais recentes e às mudanças na legislação.

Responsabilidade da administração pública

Outro aspecto relevante do Direito Administrativo é a responsabilidade civil do Estado. O Estado pode ser responsabilizado por atos ilícitos praticados por seus agentes no exercício da função pública.

Existem duas formas de responsabilidade:

Responsabilidade objetiva: o Estado responde independentemente de culpa, apenas pelo dano causado.
Responsabilidade subjetiva: o Estado só responde se ficar comprovada a culpa do agente que causou o dano.

Essa legislação é importantíssima para quem almeja trabalhar na administração pública, e os candidatos devem se familiarizar com os aspectos legais e as implicações da responsabilidade civil.

Noções de direito administrativo para concurso público

O Direito Administrativo é uma área fundamental do Direito Público, que regula a relação entre a administração pública e os cidadãos, além de estabelecer regras e princípios que garantem a boa governança e a atuação ética do Estado. Para quem está se preparando para concursos públicos, entender as noções básicas de Direito Administrativo é essencial, já que essa disciplina está frequentemente presente nas provas.

O que é Direito Administrativo?

O Direito Administrativo é o conjunto de normas que disciplina a organização, as competências e os procedimentos da administração pública. Ele regulamenta os atos administrativos, as licitações, os contratos administrativos, e as relações entre o Estado e os administrados, buscando garantir a eficiência, a legitimidade e a moralidade da administração pública.

Princípios do Direito Administrativo

Os princípios são a base do Direito Administrativo e servem como diretrizes para a atuação da administração pública. Os principais princípios são:

Legalidade: a administração pública deve atuar sempre de acordo com a lei, respeitando as normas vigentes.

Impessoalidade: todos devem ser tratados de maneira igual, sem favorecimentos pessoais, garantindo isonomia nas relações com o poder público.

Moralidade: a prática administrativa deve observar não apenas a legalidade, mas também os padrões éticos da sociedade.

Publicidade: os atos da administração pública devem ser transparentes e acessíveis ao público, possibilitando o controle social.

Eficiência: os serviços públicos devem ser prestados de maneira eficaz, utilizando os recursos disponíveis de forma adequada.

Fontes do Direito Administrativo

As fontes do Direito Administrativo são as raízes a partir das quais as normas e leis se originam. As principais fontes são:

Leis: normas escritas que regulam a atividade da administração pública (ex: Constituição Federal, Lei de Licitações).

Decretos: atos normativos editados pelo Poder Executivo para regulamentar leis já existentes.

Jurisprudência: decisões dos tribunais que servem como referência para a interpretação das normas.

Doutrina: estudos e análises de juristas que interpretam e comentam as normas administrativas.

Atos administrativos

Os atos administrativos são ações formais realizadas pela administração que produzem efeitos jurídicos. Eles têm as seguintes características:

Unilateralidade: o ato é criado pela vontade da administração, sem consentimento do administrado.

Autoexecutoriedade: a administração pode executar seus atos sem a necessidade de autorização judicial, exceto em situações específicas.

Tipicidade: apenas atos que têm previsão na legislação são válidos.

Os atos administrativos podem ser classificados como normativos, ordinatórios, vinculados e discricionários.

Licitações e contratos administrativos

As licitações são um dos principais mecanismos para a contratação de bens e serviços pela administração pública, garantindo que a seleção ocorra de maneira justa e transparente. Os principais aspectos incluem:

Modalidades de licitação: concorrência, pregão, leilão e concurso, cada uma com suas peculiaridades e finalidades específicas.

Princípios das licitações: a legalidade, a impessoalidade, a moralidade, a publicidade e a eficiência são fundamentais para todas as modalidades de licitação.

Os contratos administrativos regulam a relação entre a administração pública e os particulares que prestam serviços ou fornecem bens, devendo seguir regras específicas de formalização e execução.

Poderes da administração pública

Os poderes que a administração pública exerce são:

Poder normativo: capacidade de criar normas e regulamentos.

Poder hierárquico: supervisão e controle dos órgãos internos da administração pública.

Poder de polícia: capacidade de restringir direitos em benefício do interesse público, através da regulamentação de indicadores e ações cotidianas.

Responsabilidade da administração pública

A responsabilidade da administração pública pode ser:

Objetiva: o Estado é responsabilizado por danos causados independentemente de culpa, por atos de seus agentes.

Subjetiva: o Estado só será responsabilizado se for comprovada a culpa do agente que causou o dano.

Esse conceito é importante para entender as consequências jurídicas da atuação da administração pública.

8. Controle da administração pública

O controle da administração pública é realizado por dois mecanismos principais:

Controle interno: fiscalização das atividades da administração pública por órgãos internos, como as corregedorias.

Controle externo: realizado por órgãos como os Tribunais de Contas, que verificam a legalidade e a eficiência das ações da administração pública.

9. Atualizações e mudanças na legislação

Estar atento a mudanças na legislação é fundamental para quem estuda Direito Administrativo. A nova Lei de Licitações, por exemplo, introduz mudanças significativas e atualizações na forma como a administração pública deve conduzir suas contratações.

10. Dicas para estudar direito administrativo para concursos

Leitura de materiais de qualidade: utilize livros, apostilas e videoaulas de autores renomados.

Prática com questões de concursos: resolva questões de provas anteriores para se familiarizar com o estilo das perguntas.

Revisões frequentes: faça revisões regulares dos tópicos estudados para reforçar a fixação.

Organização e planejamento: crie um cronograma de estudos que abranja todos os tópicos importantes.

Participação em grupos de estudo: trocar conhecimentos com colegas pode ajudar a esclarecer dúvidas e aprofundar o aprendizado.

Como estudar direito administrativo para concurso?

Estudar Direito Administrativo para concursos exige estratégia, organização e dedicação. Aqui estão algumas dicas que podem ajudar na sua preparação:

1. Conheça o edital

Antes de tudo, leia atentamente o edital do concurso que você pretende prestar. Verifique quais tópicos de Direito Administrativo serão cobrados e se há alguma legislação específica a ser estudada. Isso ajudará a direcionar seus estudos de forma eficaz.

2. Utilize materiais de qualidade

Escolha boas referências de livros e apostilas que abordem Direito Administrativo de forma clara e objetiva. Autores como Maria Sylvia Zanella Di Pietro e Hely Lopes Meirelles são reconhecidos na área e podem ser bons pontos de partida.

Considere assistir a aulas em vídeo, que muitas vezes oferecem uma explicação mais dinâmica e facilitam a compreensão dos temas.

3. Faça um cronograma de estudos

Crie um cronograma que inclua horários dedicados exclusivamente a Direito Administrativo. Divida os tópicos em partes menores e estabeleça metas diárias ou semanais. Isso ajuda a manter a organização e a disciplina nos estudos.

4. Estude os princípios do direito administrativo

Dedique um tempo para aprofundar os princípios que regem o Direito Administrativo, como legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência. Esses princípios são frequentemente abordados em questões de concursos e são fundamentais para a compreensão da matéria.

5. Familiarize-se com a legislação

O estudo das leis que regulam a Administração Pública, como a Lei de Licitações (Lei 14.133/2021), a Lei de Responsabilidade Fiscal e outros regulamentos específicos, é essencial. Leia e faça anotações sobre os dispositivos mais importantes.

6. Resolver questões de concursos anteriores

A prática é fundamental. Resolva questões de concursos anteriores e simulados sobre Direito Administrativo. Isso ajudará você a entender como os temas são abordados nas provas e a identificar seus pontos fortes e fracos.

7. Analisar a jurisprudência

Estude as principais decisões dos tribunais sobre Direito Administrativo. Isso não apenas ajuda a compreender a aplicação prática das normas, mas também pode render pontos adicionais na sua prova, uma vez que muitas questões são baseadas em jurisprudências.

8. Participar de Grupos de Estudo

Junte-se a grupos de estudo ou fóruns online onde você pode discutir temas de Direito Administrativo com outras pessoas. Esse tipo de interação pode enriquecer seu aprendizado e ajudá-lo a esclarecer dúvidas.

9. Revisão e autoavaliação

Regularmente, faça revisões dos tópicos estudados. Isso ajuda a fixar o conteúdo e a detectar áreas que precisam de mais atenção.

Utilize flashcards ou resumos para revisar os conceitos principais.

10. Simulados finais

Antes do exame, faça simulados que englobem toda a matéria que você estudou. Isso ajudará na familiarização com o formato da prova e no controle do tempo.

11. Acompanhe atualizações e novidades

Fique atento a mudanças na legislação e novidades relacionadas ao Direito Administrativo. Muitas vezes, os concursos cobram conteúdos atualizados, então, mantenha-se informado.

12. Cuide de sua saúde mental e física

Não se esqueça de cuidar de sua saúde. O estudo para concursos pode ser intenso, então, é essencial ter momentos de descanso, exercícios físicos e atividades de lazer.

O que estudar em direito administrativo para concursos?

Estudar Direito Administrativo para concursos públicos é uma tarefa que exige atenção aos detalhes e organização, uma vez que esse ramo do Direito é vasto e repleto de nuances. Abaixo estão os principais tópicos que você deve considerar ao se preparar para este campo:

1. Princípios do direito administrativo

Os princípios fundamentais são a base do Direito Administrativo e frequentemente aparecem nas questões de concurso:
Legalidade: a administração pública deve seguir a lei estritamente.
Impessoalidade: todos são tratados de forma igual, sem favoritismos pessoais.
Moralidade: os atos administrativos devem ser realizados com ética.
Publicidade: as ações da administração pública são transparentes e devem ser divulgadas.
Eficiência: os serviços públicos devem ser prestados de forma adequada e com qualidade.

2. Fontes do direito administrativo

Compreender onde e como as normas do Direito Administrativo se originam é essencial:
Leis: normativas que regulam a ação da administração pública (por exemplo, Constituição Federal, Lei de Licitações).
Decretos: atos normativos do Poder Executivo que regulamentam leis.
Jurisprudência: decisões dos tribunais que estabelecem precedentes sobre a interpretação do Direito Administrativo.
Doutrina: estudo e comentários de juristas sobre a legislação, que ajudam a interpretar as normas.

3. Atos administrativos

Estude as características e tipos de atos administrativos, que são fundamentais para o funcionamento da administração pública:
Características: unilateralidade, autoexecutoriedade e tipicidade.
Tipos: atos normativos, ordinatórios, punitivos etc.

4. Licitações e contratos administrativos

As licitações são um tema recorrente em provas e devem ser estudadas em detalhe:
Modalidades de licitação: concorrência, pregão, concurso e leilão.
Princípios das licitações: legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência na condução das licitações.
Contratos administrativos: regras sobre a formalização, execução e rescisão de contratos com o Poder Público.

5. Poderes da administração pública

Conheça os poderes que a administração exerce para atuar:
Poder normativo: capacidade de criar normas.
Poder hierárquico: supervisão e controle dos órgãos.
Poder de polícia: regulamentação e limitação de ações individuais em nome do interesse público.

6. Responsabilidade da administração pública

Entenda como se dá a responsabilidade da administração em decorrência de seus atos:
Responsabilidade objetiva: o Estado responde por danos independentemente da culpa.
Responsabilidade subjetiva: o Estado só responde se houver comprovação de culpa do agente que causou o dano.

7. Controle da administração pública

A fiscalização e controle das atividades administrativas são essenciais:
Controle interno e externo: mecanismos para garantir a legalidade e a eficiência da ação administrativa.
Tribunais de contas: papel na supervisão da administração pública.

8. Direito Administrativo Sancionador

Estude as sanções e penalidades que podem ser aplicadas à administração e aos administrados.

9. Regime jurídico administrativo

Explore as principais características que definem o regime jurídico da administração pública, incluindo prerrogativas e limitações.

10. Atualizações legislativas

Fique atento a atualizações e mudanças na legislação, pois novas leis podem impactar o conteúdo a ser estudado e exigido nas provas.

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Dicas adicionais para estudar

Resolva questões de concursos anteriores: A prática com questões de provas passadas ajuda na familiarização com o estilo das perguntas.
Estabeleça um cronograma de estudos: divida os temas e estabeleça metas regulares.
Utilize materiais diversificados: apostilas, livros e videoaulas podem ajudar a abordar o conteúdo de formas variadas.
Participe de grupos de estudo: discutir e revisar os temas com colegas pode proporcionar uma melhor compreensão e retenção de informações.

Ao se preparar para concursos, ter um plano de estudo bem estruturado e focar nesses tópicos fundamentais em Direito Administrativo pode ser crucial para sua aprovação. Boa sorte em sua preparação!

O Direito Administrativo é um campo essencial para quem se prepara para concursos públicos, especialmente aqueles voltados para a administração pública. Aprofundar-se em seus principais conceitos, princípios e normas adequadas não apenas facilita a compreensão das questões de concurso, mas também é essencial para se tornar um servidor público eficaz e ético.

Portanto, ao estudar para os concursos, é fundamental dedicar tempo ao Direito Administrativo, familiarizando-se com as leis, práticas e princípios que regem a administração pública. Essa preparação não só aumentará suas chances de sucesso nas provas, mas também o capacitará a atuar de maneira responsável e competente no serviço público, contribuindo assim para uma gestão mais justa e eficiente em nosso país.

Perguntas frequentes sobre Direito Administrativo

O que devo estudar em Direito Administrativo para concurso?

Para ter um bom desempenho em concursos, é fundamental estudar os seguintes tópicos de Direito Administrativo: princípios da administração pública, fontes do Direito Administrativo, atos administrativos, licitações e contratos administrativos, poderes da administração pública, responsabilidade civil do Estado, controle da administração pública e as mais recentes atualizações legislativas, como a Lei de Licitações (Lei 14.133/2021). É importante também resolver questões de provas anteriores para compreender como esses temas são cobrados.

O que é mais cobrado nas questões de Direito Administrativo para concursos?

Nas questões de Direito Administrativo, os temas mais recorrentes incluem os princípios que regem a administração pública, atos administrativos, modalidades de licitação, contratos administrativos, responsabilidade da administração pública, e o controle interno e externo das ações governamentais. Questões sobre a nova Lei de Licitações também têm se tornado comuns.

Quais são os 5 princípios do Direito Administrativo?

Os cinco princípios fundamentais do Direito Administrativo são:
1. Legalidade: a administração pública só pode agir conforme a lei.
2. Impessoalidade: todos devem ser tratados de forma igualitária, sem favoritismos.
3. Moralidade: os atos administrativos devem atender a um padrão ético considerado aceitável pela sociedade.
4. Publicidade: as ações do governo devem ser divulgadas, garantindo transparência.
5. Eficiência: os serviços públicos devem ser prestados de forma adequada, utilizando os recursos disponíveis de maneira otimizada.

Quais são as 4 fontes do Direito Administrativo?

As quatro fontes do Direito Administrativo são:
1. Leis: normas escritas que regulam o funcionamento da administração pública.
2. Decretos: atos normativos do Poder Executivo que complementam ou regulamentam as leis.
3. Jurisprudência: decisões dos tribunais que estabelecem precedentes sobre a aplicação do Direito.
4. Doutrina: estudos e análises de juristas que interpretam e explicam as normas administrativas.

Qual é a lei do Direito Administrativo?

Não existe uma única “lei do Direito Administrativo”, mas a Constituição Federal de 1988 é a norma superior que estabelece os princípios e normas gerais da administração pública. Além disso, há leis específicas, como a Lei de Licitações (Lei 14.133/2021) e a Lei de Responsabilidade Fiscal (Lei Complementar 101/2000), que regulam aspectos dessa área.

Quais são as 7 fontes do Direito?

As sete fontes do Direito em geral incluem:
1. Leis: normas escritas que regulam a conduta.
2. Decretos: atos normativos que complementam as leis.
3. Jurisprudência: decisões de tribunais que estabelecem precedentes.
4. Doutrina: estudo e interpretação das normas por juristas.
5. Costumes: práticas sociais que se tornam normas não escritas.
6. Princípios gerais do direito: normas que refletem valores fundamentais.
7. Tratados e convenções internacionais: normas acordadas entre países que podem ser incorporadas ao ordenamento jurídico.

Qual a hierarquia das leis?

A hierarquia das leis estabelece uma ordem de supremacia entre as normas jurídicas. Ela é, em geral:
1. Constituição federal: norma máxima do ordenamento jurídico.
2. Emendas constitucionais: modificam a Constituição.
3. Leis complementares: têm um nível de importância superior às leis ordinárias.
4. Leis ordinárias: normas que regulamentam questões gerais.
5. Decretos e regulamentos: normas infralegais editadas pelo Executivo.
6. Atos administrativos: decisões e registros de atos do poder público.
7. Costumes: normas não escritas que podem ser aplicadas em casos específicos.

Quais são as fontes diretas e indiretas do Direito Administrativo?

As fontes diretas do Direito Administrativo são aquelas que contêm normas específicas na sua forma escrita, como leis e decretos. As fontes indiretas incluem a jurisprudência e a doutrina, que interpretam e comentam as normas, mas não as estabelecem diretamente.

O que é jurisprudência?

Jurisprudência é o conjunto de decisões proferidas pelos tribunais sobre questões jurídicas. Ela serve como referência para casos semelhantes que ocorrerão no futuro, atuando como um guia para a aplicação da lei. A jurisprudência é frequentemente citada em provas de concursos.

O que é uma súmula?

Uma súmula é uma formulação de um entendimento consolidado por um tribunal sobre um determinado tema, essencialmente um resumo dos precedentes. As súmulas visam uniformizar o entendimento sobre questões específicas, evitando decisões divergentes em casos semelhantes.

O que é habeas corpus?

Habeas corpus é um remédio constitucional que assegura a proteção da liberdade de locomoção de um indivíduo. É utilizado quando alguém se encontra preso ou ameaça ser preso de maneira ilegal ou abusiva. Este mecanismo pode ser impetrado por qualquer pessoa em favor de si mesma ou de terceiro.

O que é uma jurisdição?

Jurisdição é o poder do Estado de aplicar o Direito através da resolução de conflitos e a aplicação de penas. Ela é exercida pelos órgãos do Poder Judiciário, que têm a função de interpretar e aplicar as normas ao caso concreto.

O que é arbitragem?

Arbitragem é um método alternativo de resolução de conflitos onde uma disputa é resolvida por um árbitro ou um painel de árbitros, em vez de passar pelo Judiciário. A arbitragem é frequentemente escolhida por partes que preferem um processo mais rápido e menos formal.

O que é tutela?

Tutela, no contexto jurídico, é a proteção conferida a uma pessoa ou a um grupo que não possui capacidade total para praticar atos da vida civil. A tutela é frequentemente aplicada a menores de idade ou a pessoas que, por motivo de incapacidade, não podem tomar decisões sobre suas vidas.

O que é contraditório?

O princípio do contraditório garante que as partes em um processo tenham a oportunidade de se manifestar e apresentar suas razões antes da decisão final de um juiz. É um garantia fundamental para assegurar um julgamento justo.

O que é o princípio da isonomia?

O princípio da isonomia estabelece que todos são iguais perante a lei, assegurando que nenhum cidadão deve ser privilegiado ou discriminado em relação aos outros. Este princípio é fundamental para a construção de uma sociedade justa e igualitária.

O que é um processo cautelar?

O processo cautelar é um procedimento judicial que visa proteger direitos que possam ser ameaçados ou que possam sofrer prejuízos antes que o mérito da causa seja decidido. Medidas cautelares são, portanto, ações temporárias que garantem a efetividade de um futuro julgamento.

O que é presunção de inocência?

A presunção de inocência é um princípio jurídico segundo o qual toda pessoa acusada de um crime é considerada inocente até que se prove sua culpabilidade em um tribunal. Este princípio é uma garantia fundamental no direito penal e assegura que o ônus da prova cabe a quem acusa.

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